quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Preço das SCUT



O PS defendeu, esta quarta-feira, no Parlamento a redução do valor das portagens nas SCUT do interior, desafiando o Governo de Passos Coelho a rever para baixo os valores das portagens nas auto-estradas 23, 24 e 25.

O vice-presidente da bancada do PS, Mota Andrade, disse que o valor a pagar pelo quilómetro é elevado e exigiu que haja uma diferenciação face às auto-estradas do litoral.

O secretário de Estado dos Transportes não respondeu ao repto socialista, mas defendeu que a introdução de portagens é essencial para assegurar a «sobrevivência» e «sustentabilidade do modelo».

Jornal A Bola, edição de 21-12-2011

Dadas as circunstâncias económicas do país eu até não discordo de todo, que se paguem portagens nas scuts, mas isto é um abuso. Isto afecta em muito as despesas já de si insuportáveis dos portugueses que utilizam estas vias, para não falar da penalização da economia das regiões do interior do país.

Costumo utilizar a A1 até Torres Novas e a A23 até Abrantes.
Em 97 Km de A1, pago 5,65€, o que dá 0,058€ ou seja 5,8 cêntimos por quilómetro
De Torres novas à segunda saída de Abrantes, levo com quatro pórticos, um de 1,20€, dois de 1€ e mais um de 1,10€, pelo que me sacam-me agora, para não utilizar outro termo, 4,30€ . Aguenta e não chora!
Ora, isto dá 0,10€ ou seja 10 cêntimos por quilómetro. E isto numa coisa que é uma espécie de auto estrada.


 Porque raio é que numa auto estrada de segunda ou terceira categoria, o preço por quilómetro há-de ser o dobro do preço da principal auto estrada do país.







1 comentário:

  1. Sempre atento a estas questões,os nossos GOVERNANTES, não perdem tempo de arranjar mais lenha para nos queimar.
    Mais do que um roubo descarado, é um autêntico apertão nos testi...los,murro no estômago,cabeçada e uma rasteira, pra não dizer puxar o tapete.... Chamo-lhe a vergonha Nacional.
    Alguém que me explique qual é a vantagem para as empresas, particulares, estrangeiros que veêm a este país... que usam estas vias?!
    É incompreensível esta atitude, onde milhares de empresas veêm os seus custos, associados aos transportes, aumentados para duas, três ou quatro vezes mais. Estas medidas de portajar vão implicar milhares de despedimentos, e a desmobilização de grandes empresas para outros paises.

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