quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Nem tudo o que parece é



A China está a construir cidades inteiras com milhares de apartamentos e centros comerciais enormes que não servem para nada pois os chineses não têm dinheiro para comprar essas casas e consequentemente essas novas cidades e centros comerciais estão vazios.

Ao que parece os chineses constroem todos estes projectos megalómanos como forma de aumentar PIB e estimular o crescimento económico.
Geram assim um crescimento fictício para enganar o mundo sobre a sua economia.
Esse crescimento económico é artificial pois não há retorno do investimento. Cidades desertas que custaram balúrdios. Construções totalmente inúteis que nunca serão pagas e cujas perdas nunca serão contabilizadas pois como não há eleições, nunca há apuramento de responsabilidades. Ninguém irá apontar o dedo ao governo anterior por estes descalabros.

Gordon G. Chang advogado chinês, há décadas a viver nos EUA, tem alertado para o iminente colapso da China. No seu livro “The Coming Collapse of China”, editado em 2001, Chang prevê que os quatro grandes bancos chineses, todos eles propriedade do Estado e endividados até à medula por satisfazerem os interesses privados da elite comunista, podem ser os grandes causadores da catástrofe que se adivinha naquele país.

Chang afirma que 2% a 3% do crescimento económico chinês são excesso de produção. Produtos que jamais serão consumidos, que de nada servem, mas consomem recursos, dinheiro, tempo e energias que seriam mais bem aplicados noutras actividades.

Tudo isto não teria nenhuma importância  nem constituiria nenhum problema para nós não fosse o caso de a China ser nente momento uma grande potência económica a nível mundial, nem que essa potência económica seja  artificial, e ter interesses económicos em quase todos os países do mundo incluindo Portugal.

A história tem-nos mostrado que estes regimes fechados, quer do ponto de vista político quer do ponto de vista económico, acabam sempre por colapsar. Uma população oprimida não permanecerá eternamente apática. Mais cedo ou mais tarde reagirá e as consequências são sempre negativas.

Se a china entrar em colapso económico, o que é muito provável que aconteça mais cedo ou mais tarde, imagine-se o estrago que irá provocar a nível mundial.

Veja aqui a reportagem que permitiu dar a conhecer ao mundo mais este eminente colapso financeiro.






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